Na última quarta-feira (15/09) foi a vez da Escola Estadual de Ensino Integral Professor Luiz Galhardo receber virtualmente o projeto “Coleira – Dia da Caça”.
Com a mediação do professor Sérgio Bazzanela, os alunos dos 9º anos e dos 3 anos do Ensino Médio puderam acompanhar através do Youtube a transmissão ao vivo da palestra. Ao final, houve uma resposta extremamente positiva, com envio de perguntas e bate papo sobre os temas abordados.
Na última sexta feira, dia 03/09, fizemos a primeira de uma série de lives com alunos da rede pública no intuito de divulgar o projeto “Coleira – Dia da Caça” e ao mesmo tempo abordar o tema dos maus tratos e abandono de animais de estimação.
A escola que nos acolheu (de forma virtual, devido às circunstâncias da pandemia) foi a E. E. Cesarino Borba de Iracemápolis, através da coordenadora Isabela da Cruz, que deu apoio e suporte fundamentais ao evento.
Participaram alunos dos 9º anos do Ensino Fundamental e dos 3º do Ensino Médio. No total foram 5 salas participantes, e cerca de 150 alunos. Os estudantes puderam acompanhar a transmissão na sala de aula e também de suas casas pelo YouTube, onde o evento foi transmitido ao vivo. A gravação continua no ar, e pode ser conferida pelo link: https://youtu.be/yNS3ZRIMllQ
Além da apresentação do processo de criação da história, foi apresentada uma entrevista com a publicitária Nathaly Marcondes, que também é voluntária em ONGs de resgate e cuidados com animais em situação de rua.
A próxima live está marcada para o dia 15/09, na Escola Estadual Professor Luiz Galhardo de Campinas. Os resultados e link da transmissão também serão divulgados aqui no blog.
Na última quinta-feira, dia 11/03 de 2021, tive a oportunidade de conhecer o Canil Municipal da cidade onde moro atualmente, Iracemápolis, no interior de São Paulo. A visita foi conseguida e acompanhada pela Secretária de Cultura local Dalila, a quem eu agradeço imensamente por todo o apoio que tem dado a esse projeto =)
Chegando lá fomos muito bem recebidos pelo veterinário responsável demais funcionários. Fiquei impressionado com a organização do local, mas especialmente com o amor e dedicação de todos ali pelos animais que são resgatados. Ao contrário de outros canis municipais que tive a oportunidade de conhecer, esse tinha um clima diferente. Os animais não estavam ali confinados, largados à própria sorte, esperando o dia de serem adotados ou pior, sacrificados. Eles conviviam muito bem entre si (a grande maioria, pelo menos), tinham áreas de lazer e descanso, tudo muito limpo e bem cuidado.
Todos ali tem uma história. E todos os funcionários conhecem essas histórias e compreendem as particularidades de cada caso. Como por exemplo um típico vira-lata amarelo, enorme, que foi resgatado por ter mordido oito pessoas na rua. Para esses casos, o protocolo é claro: eutanásia. Mas assim que chegou ao canil, o veterinário Marcos percebeu que não se tratava de um cão agressivo. Resolveu observar o comportamento dele por alguns dias e viu que o cão era extremamente dócil. Ficava apenas descansando na sombra de uma enorme mangueira que existe por lá. Depois, descobriu-se que ele tinha mordido as pessoas tentando defender a casa de uma senhora, que tratava dele na rua. No fim das contas, estava apenas sendo protetor. O cão fugiu do destino triste e agora é um morador permanente do local. E como disse Seu Geraldo, o ajudante geral do local “Ele só precisava de carinho. Hoje é meu melhor amigo”.
Outra que me marcou foi a Antônia. Ela sofria maus-tratos do seu antigo tutor, tendo chegado ao canil “pele e osso” como contam os funcionários. Quando cheguei perto dela pra fazer amizade e tirar algumas fotos, ela imediatamente se deitou de barriga pra cima, ficando totalmente rendida. Eu não imagino como uma pessoa pode maltratar qualquer animal, ainda mais um tão dócil e amoroso como a Antônia, que mesmo tendo passado por tudo que passou, ainda confia nos humanos de forma incondicional.
Fui embora com uma sensação boa, por saber que aqueles cães que já sofreram tanto encontraram ali pessoas que se dedicam por eles. É óbvio que o ideal é que cada um seja adotado e encontre uma família para cuidar de todas as suas necessidades. Como disse a auxiliar Michele “Eles são prisioneiros sem crime”. Mas enquanto esse dia não chega eu tenho a certeza que estão todos sendo muito bem cuidados.